Caros Colegas Cursistas!
Minha experiência
como leitora, iniciou-se com a leitura do livro "O menino de Engenho",
de José Lins do Rego, o qual muito me agradou, devido a história do
menino que com sua pouca idade aprendeu muito no seu cotidiano infantil.
Foi emocionante, porque realizei um trabalho sobre o mesmo, com
apresentação para toda a sala contando o enredo do livro. Foi marcante,
pois fui muito elogiada pela professora e colegas da sala.
Foi
através da indicação da professora de português que adquiri o gosto
pela leitura. Hoje, sou essa professora que indica os livros aos meus
alunos, sinto-me orgulhosa por isso, além de desenvolver vários
trabalhos fazendo com que os alunos adquiram novos conhecimentos
através, da leitura de livros literários adequados a sua idade.
Márcia Divina
Leitura e escrita
Sempre fui meio caladona, quando criança era mais, por isso encontrava
nos livros amigos com os quais conversava sem precisar falar.
Lembro-me do primeiro livro que li “ A vaca deslumbrada”,
emprestei-o da biblioteca da escola. Meus pais não tinham condições, na
época, de comprar muitos livros, sempre fizeram o possível para que eu
tivesse os livros pedidos pelos professores. Naquele tempo, todos os
alunos tinham de comprar livros e materiais escolares, por isso acredito
que dávamos e damos muito valor a eles.
Quando terminei a 8ª série, ganhei uma bibliotequinha da escola com
vários livros, por ter sido a melhor da turma que se formava naquele
ano. Aí me deliciei, li todos.
Também não esqueço um livro que ganhei da saudosa Profª Marilda Arlete
Bertaco Peria em 03/12/76, seu final é meio pessimista, mas
inesquecível: “Às vezes se sofre tanto, que se adquire o direito de
jamais dizer: como sou feliz!” A Tulipa Negra de Alexandre Dumas.
Clarissa, também foi outro livro muito marcante para mim. Daí para frente a leitura é minha fiel companheira.
Ressalto o depoimento interessante de Rubem Alves, pois é mais ou menos o
que falo para os meus alunos no sentido de devorar os livros, embora
não conhecesse esse depoimento dele.
Em relação à escrita também tenho a história parecida, pois é uma forma de ser ouvida e me comunicar sem precisar falar.
Abraços.
Madalena Mancin
Lembrança
Quando penso na minha vida a caminho da leitura lembro-me de
um livro de folhas amarelas que minha avó tinha muito ciúmes. Lembro-me de
entrar em seu quarto ir até um criado mudo e pegar aquele livro meio que
escondido para tentar ler, pois ainda era muito pequena. Morava na roça e
quando chovia eu amava pois meu avô ficava em casa e lia para mim além de
contar outras muitas histórias, ele era um contador de causos. Sinto saudades
deste tempo, e que pena que ele teve de seguir o seu caminho e contar suas
histórias em outro lugar e não deu tempo de contar a meu filho,mas eu tentei
recordar algumas histórias para que ela não partisse com ele.
Que pena que hoje em dia os pais e avós não tenham mais este tempo para que
no futuro outros professores possam contar estas mesmas histórias.
Abraços.
Leila de Araujo Alvares
Leila, Luciana, Madalena, Marcia, parabéns pelo blog!
ResponderExcluirQue o prazer e o sabor das palavras que vocês semeiam aqui, contagiem a todos que visitarem este espaço.
Abraços,
Marli Pizzi